Na Era de Peixes, nos últimos 2000 anos, as palavras de ordem foram culpa, julgamento e medo. Nós tínhamos que obedecer, tínhamos que fazer o que era esperado de nós, não podíamos ser diferentes, tínhamos que ser todos iguais. Foi nesse momento que proliferaram as religiões, os governos totalitários, e todos os sistemas de poder que obrigavam os seres humanos a serem iguais, massificados.
Ela vem com a energia da diferença, da convicção de que “somos todos diferentes”, e ao mesmo tempo com a energia de que “somos todos um”. Viemos do mesmo lugar, somos poeira estelar. Ela vem com a energia do livre-arbítrio, da convicção de que é através da escolha que a nossa vida avança. Desta vez não é mais para obedecer, é a era da escolha. E para escolher, temos que saber quem somos, o que de único trazemos à Terra. Algo que se não trouxermos na matéria, ninguém mais trará.
Unicidade é o “único” que eu sou, porque apesar de fazer parte do Todo, eu sou uma chispa única de vida. Não há ninguém igual a mim. Não há ninguém igual a ninguém. E essa unicidade, que é uma energia única, uma vibração única, é o que eu tenho que procurar, até encontrar. Para que consiga evoluir, para que consiga ser feliz, para que consiga fazer a diferença. Para mim e para os outros.
A maior parte das pessoas fica tentando ser igual aos outros, vibrar pela energia dos outros, porque ainda traz um pouco de memória da era de Peixes, em que se a pessoa não fosse igual aos outros, ela seria castigada.
Aqui neste caso é o oposto. E para que eu consiga encontrar a minha unicidade, vou ter que escolher. Escolher em função da minha energia mais alta, para que eu consiga acessar a esse ser único que eu sou. E essa é uma tarefa que pode demorar uma vida. Mas quem a encontra, ativa uma luz divina sagrada que mora em si, inacessível ao início, que só quem sabe o que veio aqui fazer desta vez encerra.