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Karma e Vidas Passadas / 23 abr 2024

Criança Triste

Já deve ter acontecido a você olhar para uma série de crianças que brincam, saltam, e ali, ao canto, ter uma criança triste. Uma criança muito triste. Sem razão aparente.

A escola vai bem, em casa está tudo bem... e ela tem uma tristeza sem fim.

E pensamos: porquê? O que se passa com esta criança? Que infância é esta?

 

Porque a Criança é Triste?

Se considerarmos o nosso Karma, as limitações que vamos ter que enfrentar na vida, se considerarmos as nossas vidas passadas, a nossa infância pode mesmo ser a parte mais triste da nossa existência. 

Nós podemos ter 200 vidas, 500 vidas, as vidas que forem. Quando encarnamos de novo nunca vamos lembrar de nenhuma delas. No momento da encarnação é ativado o véu do esquecimento e nós vamos esquecer essas vidas todas para começar tudo outra vez.

A questão é que existem algumas emoções que vamos ter que nos lembrar para podermos trabalhar o karma.

E foi por isso que escrevi este texto, para que possamos refletir sobre o que as crianças trazem de vidas passadas, pois a infância, afinal de tudo, é o período do ser humano mais próximo das suas vidas anteriores - e o que mais influências carrega das experiências passadas.

Para olhar para a criança triste sob o ponto de vista espiritual, senti necessidade de abordar muitos temas.

  • Sintomas da Criança Triste

  • Quando a Criança Começa a Ficar Triste?

  • Diferença entre Tristeza Infantil e Depressão Infantil

  • Nó Espiritual das Crianças Tristes

  • Compreendendo a Tristeza Espiritual nas Crianças

  • Sintomas da Tristeza Espiritual nas Crianças

  • O Fim da Tristeza nas Crianças

  • A Limpeza Espiritual Ajuda a tratar a Criança Triste?

  • Como os Pais podem ajudar a Criança Triste

Apesar de saber que não esgota o tema - pois haverá sempre muito para falar - estes tópicos já ajudam os pais neste assunto tão difícil e delicado.

Sintomas da Criança Triste

Imagine uma pessoa que tem karma de solidão. Em outra vida ficou sozinha, morreu sozinha, triste. Ela vai ter que, ainda criança, vivenciar situações de solidão para se relembrar dessa sensação, do medo de estar sozinha, triste... para poder limpar essa emoção tão pesada.

Imagine uma pessoa que tem karma de abandono. Em outra vida foi abandonada, morreu sem aconchego, triste. Ela vai ter que, ainda criança, vivenciar situações em que é abandonada para se relembrar da sensação, do medo de se sentir sem chão, sem colo, triste... para poder limpar essa emoção.

E assim por diante. Cada karma vai atrair situações que mimicam as emoções das vidas passadas, para que a pessoa vivencie tudo novamente para que possa limpar. 

 

Desenvolvimento da criança: Quando ela começa a ficar triste?

Bom, até aqui, tudo bem. Mas quando é que essas emoções serão ativadas? Toda a vida.

Mas o início é mesmo na infância. É no início da vida que a pessoa vai ter oportunidade de vivenciar as situações das quais tem medo, para que possa sentir as emoções decorrentes e limpar. E é na infância que o ego está menos ativo, menos defensivo e a criança supostamente mais frágil, pode vivenciar a tristeza sem defesas, podendo então aceitá-la, para depois poder limpar. 

Isto é, a infância acaba sendo uma espécie de um termômetro do que vamos ter que trabalhar nesta vida.

 

Diferença entre Tristeza Infantil e Depressão Infantil

Enquanto a criança triste tem traços de dor cíclica, isto é, a cada situação que atrai vai reagindo, depois melhora, depois acontece mais uma coisa e ela reage, a criança com depressão demonstra sintomas ainda mais profundos, podendo inclusive ser biológicos, com questões químicas a serem analisadas. Ou problemas psicológicos graves provocados por violência em casa, mudança de cidade ou escola, ou bullying, só para citar alguns exemplos.

Há uma estreitíssima fronteira entre tristeza e depressão nessas crianças. Por não se saberem defender de forma positiva - compreendendo a dor e cuidando dela - essa tristeza circunstancial provocada por uma situação semelhante à de uma vida passada pode avançar para um quadro de depressão, muito mais difícil de lidar e curar.

As memórias de outras vidas, se forem profundas o suficiente para provocarem uma dor significativa, e se não forem tomadas medidas imediatas, poderão agudizar a situação emocional - já tão frágil - da criança.

Por isso é tão importante que os pais estejam muito atentos, para que possam tomar decisões imediatas para travar o avanço do quadro depressivo.

 

Nó Espiritual das Crianças Depressivas

Quando analisamos crianças que sofrem algumas perdas, ou alguns traumas, ou algumas violências, notamos que essas situações têm sempre a mesma frequência vibratória, o mesmo padrão emocional. 

É como se tivéssemos que atrair vezes e vezes sem conta situações que apesar de diferentes na sua forma, provocam sempre o mesmo tipo de dor.

Dor essa que anos depois vimos a saber que é a nossa dor kármica (que trazemos de vidas passadas) e que nos compete escolher se queremos encarar e limpar, ou apenas tapar para fugir – e mais tarde invariavelmente vê-la explodir em forma de doença, luto ou alguma lamentável perda que nos leva ainda mais para o fundo do poço em que a nossa vida, de tanto tapar, de tanto fugir, se tornou.

 

Compreendendo a Tristeza Espiritual nas Crianças

Vivemos desde a infância situações em que a dor tem a mesma vibração para um dia entender que são precisamente essas as nossas limitações. É isso que vimos limpar. Como se tudo rodasse sempre à volta da mesma coisa.

E o véu do esquecimento realmente funciona e tem o seu papel tão importante neste processo.

Porque se a pessoa se lembrasse das 200, 500 vidas, se trouxesse de cor as suas dores, não ia conseguir saber por onde tinha que começar, não ia poder desvendar aos poucos o seu legado kármico e não ia ter tempo de sentir e curar e zerar, uma a uma, as suas feridas.

 

Sintomas da Tristeza Espiritual nas Crianças

Jesus, nas mensagens que me dita desde 2002, fala muitas vezes esta frase esclarecedora: “A raiva é o airbag da tristeza”.

O que isso significa? Que não são só as crianças explicitamente tristes que carregam amargura, frustração e às vezes até desespero. As crianças que sentem muita raiva também estão tristes. E muito.

A raiva é apenas a forma que essas crianças têm de se defender, de não entrarem pelo poço adentro, pois ainda não sabem sair. Não sabem de onde essa dor vem, e não sabem o que fazer com ela. Chorar às vezes não basta. Não limpa.

Então utilizam uma artimanha espiritual. Gritam, urram, esperneiam. Chamam os seus déspotas interiores – personagem que elas próprias foram numa vida passada - para que estes não as deixem sucumbir. Esses déspotas não são essas crianças hoje, mas já foram em outra vida. Conhecem-nas. E aos poucos, de tanto serem chamados para se enraivecer por elas, para as defender da dor, vão tomando conta da criança de tal forma que chega uma altura em que já não sabemos quem é uma quem é outro. E se não forem tomadas medidas espirituais adequadas, arriscamo-nos a que cresçam assim, chegando a adultos com a essência fragmentada, meio hoje meio ontem, vivendo esta vida como se de uma vida passada se tratasse. 

A melhor forma de abordar essas crises de fúria que aparecem supostamente do nada, é perguntar-lhes: está triste porquê? E fazer essas perguntas vezes sem conta, até que a criança realize que a sua raiva não é mais do que uma manifestação da sua tristeza. E comece a se conectar com a sua tristeza profunda, que vem de outras vidas mas que é nesta que escolheu limpar. E chore de dor, já não de vitimização. Chore de tristeza pura, já não de raiva.

 

O Fim da Tristeza nas Crianças

A nossa história tem um final bom e um final não tão bom. O final bom é que essa tristeza vai diminuir. Quanto mais essa criança entrar em contato com a sua dor kármica profunda, com os seus padrões recorrentes emocionais, e chorar verdadeiramente o fato de se sentir sozinha, ou abandonada, ou traída - seja qual for o seu nó kármico - mais as suas emoções deixam de ser antigas e começam a ficar em dia com esta vida presente.

E ela própria vai ficando mais leve, menos densa.

O final não tão bom é que essa tristeza – essa kármica, de vidas passadas - não passa. Não completamente. Vai sempre haver um resquício de dor nos olhos, um fragmento de lágrimas por chorar. Mas pelo menos não haverá déspota, nem raiva, nem karmas sendo ganhos no processo.

 

A Limpeza Espiritual Ajuda a tratar a Criança Triste?

A melhor forma de retirar a tristeza desta criança é fazendo uma Limpeza Espiritual. Esse procedimento vai trazer a Luz de Cura de Jesus – uma frequência vibratória riquíssima, altíssima – e vai fazê-la invadir o corpo energético da criança.

Depois, como a densidade não se mantém na Luz, toda a energia negativa vai ser obrigada a sair. Quanto mais experiência tiver a terapeuta de Limpeza Espiritual, mais pura a Luz de Jesus que ela evoca e mais forte será a retirada da densidade, o encaminhamento do tal personagem de vidas passadas, o déspota.

De qualquer forma, sugiro sempre às mães que aprendam a fazer Limpeza Espiritual nos seus filhos para ir ganhando experiência, ganhando “mão” e um dia não precisem mais de ninguém fazendo parte do processo.

A autonomia é uma dádiva desta energia de cura Jesus.

 

Como os Pais podem ajudar a Criança Triste

Cada criança é um guerreiro. A luta interna que traz entre o bem e o mal, entre a dor e o acalanto, entre a luz e as trevas já seria demasiado.

Até para um adulto.

Mas a nossa criança triste, pequena, frágil, acaba por atrair situações extremamente precoces para o seu coração valente. 

Cada mãe, cada pai que fique atento às situações que a criança atrai na infância, pode ajudar de uma forma definitiva.

Se repararem, se esperarem, se estiverem presentes, vão notar um padrão.

Emoções parecidas, medos iguais, pânicos recorrentes.

Abracem-nos. Dêem-lhes colo. Independente de visitarmos ou não a vidas passadas, ali já é um ótimo termômetro do que ela vai ter que trabalhar.

E ao conseguirmos cercar a criança com esses cuidados, o amor, esse velho e inefável curador, já poderá fazer o seu trabalho.


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Quero Saber o meu Karma
Alexandra Solnado
Alexandra Solnado

Alex Solnado é a autora portuguesa na área da espiritualidade com maior projeção mundial. Como nunca foi religiosa, o seu desenvolvimento espiritual acabou por passar por outras vias. Estudou Astrologia Kármica, Ciência Esotérica e Meditação. Em Março de 2002 numa Meditação, Jesus apareceu. Disse que tinha muita coisa para dizer, se ela estava disposta a escrever. A partir daí começam as mensagens… até hoje.

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