Durante muito tempo Jesus dizia que não se devia julgar, que o julgamento descia a nossa frequência vibratória, baixava a nossa energia. E nessa altura eu ficava um pouco confusa, sem saber muito bem como é que havia de fazer, achava que tinha que deixar de ter opinião. Na minha cabeça ter opinião, achar alguma coisa, já era um julgamento.
Até que um dia Jesus me disse:
– Cabrita, há uma forma muito eficaz de você ter uma opinião muito concreta acerca do mundo que a rodeia, sem precisar julgar ninguém.
É simples. Analise.
Quando analisar, olhe para as coisas sem fazer juízos de valor. Apenas olhe, compreenda o que está se passando e nessa hora forme a sua opinião. E é a partir dessa opinião que vai escolher se quer viver perto dessa energia ou se afastar de vez. Mas sem fazer juízos de valor, sem achar que é certo ou errado, sem achar que a pessoa ou a situação foi premeditada, com má intenção, etc.
A única coisa que tem que fazer é analisar e definir se é essa energia que quer para a sua vida ou não. Porque na realidade é isso que está em causa.
Julgar é fazer um juízo de valor. Isto é, considerar que a pessoa é má, vingativa, sonsa, ou qualquer outro adjetivo restritivo. Nesse caso há uma explícita intenção de a modificar, consequentemente há uma intromissão no seu livre-arbítrio.
Quando os adjetivos dirigidos a uma pessoa são positivos, não há intenção de modificá-la, portanto não há tentativa de escolha por parte dela. Não é julgamento.
Sempre que vocês colocam algum adjetivo restritivo numa pessoa, consideram-na alguma coisa negativa, estão pedindo que ela se transforme. Estão julgando-a. Quando julgam, estão tentando escolher por ela. Quando pensam:
– “Eu faria de outra maneira.”
estão tentando escolher por ela. Nenhum ser aqui no Céu tem autorização de escolher por vocês. Até porque, se é só no erro que se aprende, se ela fizesse tudo corretamente, como você quer, não aprenderia nunca.